sábado, 18 de julho de 2009

SÓ OS ADEPTOS FICAM (ALGUNS...)

Uma das coisas que mais me chocam é que, enquanto eu, como adepto, vivo as coisas do Belenenses como minhas, correndo bem ou mal, e sejam os dirigentes X ou Y, estes últimos, quase invariavelmente, perspectivam-se de modo diferente.

A imagem com que se preocupam, é a sua, não a do clube. A grandeza em que pensam é a sua, não a do clube. Do passado, podem carregar as derrotas e as coisas negativas, e omitir os triunfos e as coisas boas, porque o Belenenses, para eles, começa quando tomam posse.

O seu balanço não é do adepto desinteressado e incondicionado. É o balanço do seu "pontificado". Que tal aconteça com treinadores e jogadores, é negativo, mas tem atenuantes. Já no caso de dirigentes, não tem desculpa. Mais ainda quando até sabem mexer-se na CS - mas se promover a si mesmos, e não ao Belenenses, como era seu dever.



O último exemplo pode ser lido aqui, na edição de sábado do Record:

Esperança azul renasce
A expectativa é grande no Restelo. Depois de uma temporada para esquecer (ou para recordar de forma a não mais repetir) devido ao "tsunami" Fernando Sequeira, cujos efeitos nefastos a posterior Comissão de Gestão tentou atenuar...
...sem grande sucesso em termos desportivos - a contratação de Jaime Pacheco acabou por revelar-se um erro, não se percebendo também o contrato de Zarabi válido por 3 épocas e meia -, os adeptos azuis estão ansiosos pela temporada 2009/10, ao longo da qual esperam viver sensações bem mais agradáveis do que a angústia da luta pela manutenção.
Superada a difícil missão de cumprir a tempo os pressupostos financeiros exigidos pela Liga, condição essencial para poder ocupar a vaga deixada pela mais do que previsível queda do Estrela, a SAD deitou então mãos à obra para construir um plantel sem as loucuras de um passado recente (o tecto orçamental está fixado nos 4 milhões de euros). Apostando num treinador jovem e ambicioso, Viana de Carvalho e Miguel Ferreira já conseguiram contratar cinco reforços (Barge, Ivan, Yontcha, Devic e Celestino), concluir as desvinculações de Maykon, Carciano e Tininho em condições vantajosas, além de reduzir para metade os ordenados de Marcelo, Rodrigo Arroz e João Paulo Oliveira.
É certo que os primeiros resultados não foram animadores (derrotas com o Sp. Covilhã, nos penáltis, e U. Leiria), mas ainda faltam três elementos para o plantel estar completo. Um defesa-central que também possa jogar à esquerda, um médio capaz de fazer vários lugares e um avançado que caia para os dois flancos são os perfis desejados, já que quando o dinheiro não abunda há que escolher polivalentes.
Pelo trabalho desenvolvido desde que foram eleitos, em maio, os dirigentes merecem a total confiança dos adeptos. É que têm corrido contra o tempo numa série de frentes e, para já, o balanço tem de ser considerado positivo. Depois, quando a bola começar a rolar a sério, logo se vê como é que a equipa responde. A julgar pelos primeiros 60 minutos do jogo com a U. Leiria, a qualidade do futebol será bem superior à da época passada. Também, diga-se, pior era difícil...


Tristeza! Vergonha!

1 comentário:

  1. Então vocês não sabiam que o nmf e a carlinha se vendem por uma superbock? Viva o empregado cervejeiro, duarte ferreira.

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