quinta-feira, 12 de março de 2009

Reconstruir o Belenenses

O ciclo do império terminou.

O Belenenses bateu no fundo. É um clube que já nem do passado vive, porque os próprios adeptos o esqueceram ou não conhecem. A história, magnífica, deu-nos muitos rendimentos mas agora já não pinga mais do que uns tostões.


Temos um palácio degradado, quase a desabar, de um fidalgo em ruínas. O Belenenses está abandonado, infiltrado e traído até à medula. José António Saraiva (porque raio há-de invocar o Belenenses, com que nunca se preocupou?) é apenas a contraparte pública dos que, em acto supremo de traição, vibram (ou têm "muita esperança") com o sucesso de Rolando no Porto, de Amorim no Benfica e, acrescente-se o pasmo ao nojo, Jorge Jesus no Braga!

Estas, desculpem-me a grosseria, são manifestações apaneleiradas que urge varrer do clube, para que a reconstrução (se ainda for possível), assente em alicerces sólidos, por poucos que sejam.

1 comentário:

  1. Nem mais! Afundaram-se as caravelas, caiu o Estado Novo, veio a Revolução, caiu o Muro de Berlim, aconteceu o 11 de Setembro, só o Belenenses permanece inamovível numa galopante decadência onde pululam ainda tantas e vãs vaidades de aldeia saloia.

    ResponderEliminar