domingo, 15 de março de 2009

Guerras, Pais e outros que tais

Respeitosamente me curvo perante a morte de Armando José Cabral Ferreira.

No entanto, reservo-me o direito de ter e expressar opinião acerca dosseus 2 anos e 10 mesaes enquanto Presidente do Belenenses e da SAD. E essa opinião é globalmente negativo, incluindo os resultados desportivos e a sua relação com o que se desperdiçou de recursos.

O Alexandre Pais acaba de escrever no Record:

"A televisão mostrou, não há muito tempo, imagens que constituíam o exemplo acabado da maldade dos homens e de como o fanatismo é triste, mesmo miserável. Refiro-me ao ocaso de Cabral Ferreira na presidência do Belenenses, quando rebentou o problema causado pela indevida inscrição de Meyong. Já muito debilitado fisicamente e apoiado numa bengala, o homem que suportou uma doença gravíssima oferecendo ao clube azul as suas últimas forças - como lhe dera já os derradeiros anos de vida - foi "atacado" por um energúmeno que o insultou e mandou para casa. E lutava nessa altura o Belenenses não por um lugar para não descer, como hoje, mas por um lugar na UEFA. Os furiosos dramáticos achavam pouco e o resultado está à vsita. Elegeram uma direcção "moderna" e "competente", e hoje o clube luta simplesmente para não morrer" (1).

Porque será que os Fernandos Guerras (que pura e simplesmente amesquinha o Belenenses) os Alexandres Pais e outros tais gostavam tanto de Cabral Ferreira, inclusive lhe fazendo a campanha eleitoral, enquanto tratam o nosso desditado clube atrás de tudo?

Para eles, tudo o que signifique "amen" ao tri-sistema e um Belenenses conforme com a malta dos jornais é magnífico...

(1) Parece que se confundiu Cabral Ferreira e Carlos Janela. Convenientemente?

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